terça-feira, 28 de outubro de 2014

ARSÉNIO MOTA: UMA VIDA COMO OBRA - É o título da exposição com que o Museu do Neo-Realismo, em Vila Franca de Xira, homenageia o jornalista, poeta, ficcionista, tradutor, e nome consagrado da literatura infanto-juvenil. 

A mostra, cuja inauguração é no próximo sábado, dia 1 de Novembro (16 horas), prolonga-se até 22 de Fevereiro de 2015 (vêr programa ao lado). O escritor, que tem textos espalhados por revistas, suplementos literários e jornais, assinalou em 2005 a sua vida literária com o livro Arsénio Mota- Cinquenta anos de escrita


terça-feira, 21 de outubro de 2014

Crato cumpre

O dr. Passos voltou a garantir que o ministro Crato vai continuar na pasta da Educação.
Percebe-se. O ex-maoista está a cumprir cabalmente o papel que lhe foi confiado: destruir a escola pública.
É claro como a água: não basta pedir a substituição deste ou daquele serventuário de turno.
Urge é correr com eles.
Caso contrário, amigos,  não restará pedra sobre pedra...


Soares Novais.


segunda-feira, 20 de outubro de 2014











Carlos Carvalhas bem avisou. Mas os inteligentes preferiram, como sempre, dar o seu voto a quem aposta no desmantelamento da segurança social, da escola pública, do Serviço Nacional de Saúde. Isto é: os inteligentes preferiram, sempre preferem!, dar o seu voto àqueles que só tem milhões disponíveis para salvar os amigalhaços dos bancos. Os "espírito santo" e todos os outros canalhas...

sábado, 18 de outubro de 2014

Li que o sr. Jorge Mendes ganhou 35 milhões de euros em Agosto.
E alguma dessa "pipa de massa" ganha, para parafrasear o ilustre dr. Barroso, foi  à custa do FC Porto - clube com quem voltou a ter negócios. O problema é que o sr. Jorge Mendes incluiu o sr. Lopetegui no pacote.
E o sr. Lopetegui é assim como que um Paulo Fonseca que fala castelhano!...

Soares Novais

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

A Procuradoria-Geral da República ou a Clínica da Memória

O autor não se lembra de coisa nenhuma. Daí recorrer à Procuradoria-Geral da República, secção Clínica da Memória. Eis aquilo de que não se lembra. Uma coisa, porém, continua a tentar recordar. A questão de, confirmando-se que se cruzou com Miguel Relvas,





Ex.ma Sr.a Dr.a Joana Marques Vidal.
M.I. Procuradora-Geral da República.
Minha Senhora
Não sabendo que a Procuradoria-Geral da República se dedicava, não apenas àquilo que, supõe-se, a Lei lhe determina, e que é muito, e ainda bem, mas também a recuperar memórias, e tendo tomado conhecimento de tal, nestes últimos dias, e de forma copiosa, pelos noticiários e pela opinião publicada, venho, respeitosamente, solicitar que a Procuradoria me esclareça quanto aos seguintes pontos:
1. Onde nasci?
2. Quais eram os nomes de meu pai e de minha mãe?
3. Tive irmãos?
4. Quantos?
5. Como se chamavam?
6. Quem é o dr. António de Almeida Santos?
7. Em que escolas estudei?
8. Quem é o dr. Jorge Coelho?
9. Cruzei-me, alguma vez, ao longo do ano de 2009, com Miguel Relvas?
10. E no biénio 2006-2008?
11. E antes?
12. E depois?
13. Se sim, quantas vezes?
14. Levávamos, Miguel Relvas e eu, chapéu?
15. E, se sim, tirámo-lo, em saudação, Miguel Relvas a mim, e eu a Miguel Relvas?
16. Ou, sendo eu que levava chapéu, e Miguel Relvas não, fiquei sem ele?
17. Quem é o sr. dr. João Soares?
18. Quem é o dr. Fósforo Ferrero?
19. Quanto auferia, eu, do Estado, no triénio 2006-2008?
20. E no triénio anterior?
21. E triénio posterior?
22. E auferia o que auferia em euros ou em escudos?
23. E em cheque ou por transferência bancária?
24. Quanto é que o Estado auferia, de mim?
25. E auferia-o em escudos ou em euros?
26. E por transferência bancária ou em cheque?
27. Que vem a ser uma declaração de IRS?
28. Quem é o sr. dr. Mário Soares?
29. Quem é o dr. Almeida Garrett?
30. Quem é o dr. Miguel Relvas?
31. Eu próprio sou eu?
32. E sempre fui?
33. Se sim, em exclusividade?
34. Qual é o meu nome completo?
35. Onde trabalho?
36. Onde vivo?
37. Quando subo a Calçada da Estrela, em que rua corto?
38. E corto à direita ou corto à esquerda?
39. E subo ou desço?
40. De que porta é esta chave estranhíssima, que levo no bolso das calças, e que, constantemente, me morde nas pernas?
Em função do exposto, venho solicitar a V.a Ex.a que me mande seguir, permanentemente, por agentes da DCIAP. Não por qualquer eventual culpa minha, que não recordo de todo, não, suponho, por haver qualquer investigação em curso que me envolva, mas para que eu não me perca.
Com a expressão da minha mais elevada consideração, apresento a V.a Ex.a, sr.a dr.a, os meus respeitosos cumprimentos.
(Não consigo grafar o nome de V.a Ex.a por o ter, entretanto, perdoar-me-á, esquecido!)

Crónica de Artur Portela no "i".