terça-feira, 12 de agosto de 2014

“ÁGUAS DE GONDOMAR “ - UM “ESTADO” FORA-DA-LEI A “ÁGUAS DE GONDOMAR, SA”, entidade a quem o Município concessionou o fornecimento de um bem que é de todos, tem uma atitude de desconfiança em relação aos seus próprios clientes. Ou seja: em relação àqueles que garantem a sustentabilidade da empresa e o pagamento dos salários dos seus trabalhadores. No limite, a “Águas de Gondomar” actua como sendo um “estado” fora-da-lei, que recusa cumprir as leis da República Portuguesa e obriga os consumidores a assumirem os custos de contratos titulados por outros. Veja-se: no dia 16 de Julho pp quando fiz a “denúncia do contrato e retirada do contador” da minha anterior residência e desejava proceder à realização de um “contrato de fornecimento da água e recolha de águas residuais”, correspondente ao imóvel por mim ocupado desde de Junho, fui alertado pela funcionária de que teria de proceder ao pagamento, imediato, da totalidade do contrato titulado pelo proprietário do imóvel que eu tinha arrendado. Recusei tal exigência por duas razões: 1 – Não podia aceitar pagar um contrato titulado por outrem; 2 – O contrato em causa era pago por “Débito Directo”, que estava activado, logo os interesses da empresa em causa estavam plenamente salvaguardados. Do incidente, dei imediato conhecimento ao proprietário do imóvel que se deslocou à “Águas de Gondomar” e ali ouviu a repetição da histórinha. Mais: fruto de uma fuga de água - que motivou o pedido de intervenção do “Piquete”, no dia 11 de Julho e que só aconteceu ao final da tarde, após nova insistência da minha parte, conforme consta das chamadas, que autorizei a gravar – o valor em causa era de € 164,30. Embora, ciente de que estava a pactuar com uma ilegalidade, acabei por proceder ao pagamento ao valor de um contrato titulado por outrem por duas razões: 1 – Preservar uma relação de boa vizinhança com o vizinho e proprietário do imóvel por mim ocupado; 2 – Assumir um contrato em meu nome com aquela que é a única entidade fornecedora de Água e Recolha de Águas Residuais de um Concelho onde habito há 20 anos. Foi o que fiz hoje, após o período de férias, sendo que lavrei o meu protesto no “livro de Reclamações” e dele darei conhecimento junto da Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos. Também, junto de outras entidades, nomeadamente, junto do Gabinete de Cidadania da Câmara Municipal de Gondomar, da Vereadora responsável pelo pelouro e da DECO. A “ÁGUAS DE GONDOMAR” não pode abusar do poder que lhe advém do facto de terem feito dela a única entidade concessionária de um bem que é de todos. A tempo: Esta denúncia tem um objectivo fundamental: evitar que outros cidadãos do Município sejam vítimas desta ilegalidade.

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