sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

O roubo continua. A luta também.


Aí está 2012!
E com ele chegam todas as malfeitorias já anunciadas e ocultadas pelos serviçais da imensa minoria dos ricos.
Aí estão os aumentos da água, do gás e da luz; dos impostos e dos transportes; do pão e do leite; das taxas moderadores da Saúde.
O ano em que tudo farão para consumar o roubo dos subsídios de Férias e de Natal a funcionários públicos e pensionistas.
Eis 2012!
O ano em que o exército de 800 000 desempregados passará a ser de UM MILHÃO, e em que por uma sopa o comum dos portugueses pagará os mesmos 23% de IVA, como se estivesse a adquirir a mais rica jóia e o mais luxuoso automóvel.
Aí está 2012 com os serviçais da imensa minoria dos ricos apostados em que continuemos a pagar a colossal fraude que foi o BPN – 5 mil milhões, lembram-se? – a riqueza instantânea de Dias Loureiro e Duarte Lima; os lucros crapulosos dos bancos e da protegida Mota-Engil, por exemplo; a soberba ultramilionária de Belmiro e Alexandre Soares dos Santos; e a insolência bacoca do Amorim da cortiça que quis encharcar as Finanças com milhares de pensos higiénicos da sua holding.
Eis 2012!
O ano de todas as maldades, mas também o ano de toda a luta. De todas as lutas.
Mesmo daqueles que dizem agora ter sido enganados pelo ex-JSD e sus muchachos. 
Afinal, também, eles começam a perceber que estes Passos, Relvas, Portas e Gaspares -  e todos os outros - são segundas figuras de um filme que já tinha sido visto e revisto quando Cavaco, Barroso e Lopes foram os protagonistas de uma película em que a banda sonora era sempre a mesma cassete contra o Estado Social e com a mesma música celestial a favor do Estado do Capital.


 


Nota:  Em Dezembro de 2011 publiquei este texto aqui. A realidade dá-me razão. A mim e a todos aqueles que senpre denunciaram as malfeitorias que se iriam abater sobre os trabalhadores. Sou um autor e um cidadão de protesto, como todos os outros que, colectiva ou individualmente, se recusam a calar a sua voz perante a injustiça e decisões que só penalizam os humilhados e ofendidos, quem trabalha e os probres.

Este presidente e esta maioria estão ao serviço dos seus patrões, de sempre. Querem vingar-se de Abril e de Maio. Dos direitos duramente conquistados por gerações e gerações de trabalhadores. Compete-nos a nós dar um combate sem tréguas aos seus intentos. E aqui, e um pouco por todo o mundo, tudo fazer para travar esta Ordem Criminosa que o quer dominar.


 


 


















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