sábado, 8 de setembro de 2012

Os funcionários públicos são uns sortudos.



Soares Novais


"Só posso dizer que os sacrifícios são repartidos de forma equitativa. Há quem tenha a desdita de poder amanhã estar desempregado porque uma empresa vai à falência, situação que não acontece num funcionário público, e há quem tenha a desdita de em algumas remunerações ser um bocadinho mais prejudicado, porque mantém o emprego, porque tem outras situações no seu regime jurídico que são facilitadoras da manutenção do emprego."

O autor desta frase, verdadeiramente reveladora da cabecinha pequenininha de quem a diz,
é  José Pedro Aguiar-Branco.  O ministro com cabelo grisalho, falsamente revolto, que mais parece um desses engravatados comissionistas ao serviço da "Remax" que colocam cartazes com as suas fotos nos apartamentos e casas que cada vez mais vendem menos.
A frase foi dita à saída de uma reunião de "laranjinhas" que decorreu em Barcelos e não há registo que nada de mal lhe tenha acontecido.  Sorte diversa teve o seu colega da SS, aquele jovem que foi tomar posse de "lambreta".
Em Ponte de Lima, o jovem ex-lambreteiro, foi apupado e teve mesmo direito a uma banhoca, quando dois dos elementos que integravam um dos carros alegóricos em desfile, resolveram brindar a importante e selecta tribuna de honra com umas valentes mangueiradas.
O ministro da SS não comentou os apupos e a banhoca com que, pasme-se!, foi brindado naquela que é a única autarquia liderada pelo seu partido - o CDS  do espertalhaço Portas.





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