sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Ministro pastelinho

"Álvaro Santos Pereira nasceu em Viseu, em 1972.
Licenciado em Economia pela Universidade de Coimbra, doutorou-se em Economia pela Universidade Simon Fraser, em Vancouver, Canadá, onde leccionou Desenvolvimento Económico e Política Económica. Foi igualmente professor visitante na Universidade da Colúmbia Britânica, no Canadá, em cujo departamento de Economia leccionou entre 2000 e 2004. Entre 2004 e 2007, foi docente de Economia Europeia e Desenvolvimento Económico no departamento de Economia da Universidade de Iorque, no Reino Unido.
É autor de vários livros como «Portugal na Hora da Verdade», «O Medo do Insucesso Nacional», «Os Mitos da Economia Portuguesa» e «Diário de um Deus Criacionista», tendo sido colunista de vários órgãos de comunicação social (Diário de Notícias, Público, Diário Económico, Expresso, Exame e Jornal de Notícias); é autor do blogue «Desmitos» e colaborador do blogue «The Portuguese Economy».

Esta é a biografia do ministro Álvaro que consta no portal do Governo.
Uma biografia necessáriamente sintetizada para quem é doutorado em Economia por uma universidade do Canadá.
Um craque.
Um craque a quem  Passos recorreu para colocar a Economia portuguesa nos caminhos do futuro, mesmo que o tenha ido resgatar ao tão gélido e longínquo Canadá.
Mas fez bem. Como se tem visto.
O ministro Álvaro é  um genial portador de ideias.
Atestam-no as suas esclarecidas tiradas, a sua vontade em querer que os portugueses trabalhem mais meia hora diária de borla e o seu projecto(?) para o transporte ferroviário em Portugal, por exemplo.
É certo que o Álvaro não é muito de falar.
Mas quando o faz, fá-lo de forma eloquente.
Como ontem perante esclarecida e selecta assistência que o ouviu dizer mais ou menos isto:
"Portugal tem falhado no que respeita às exportações, tal como as natas."
E o Álvaro esclareceu a este propósito que os pasteis de nata podem ser tão vendáveis "como os churrascos Nando's ou os hambúrgeres."
E ele, claro, estará pronto a dar uma ajuda: sempre que se deslocar ao estrangeiro levará consigo uma caixinha de pasteis de Belém que oferecerá aos seus anfitriões.
Obrigado, senhor ministro  pastelinho.
Obrigado, senhor ministro sem préstimo.

Soares Novais

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