quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

O Menezes tinha de meter a colherada

O dr. Menezes cumpriu hoje a sua tarefa quinzenal de falar aos jornalistas.  Pois o  homem tem uma absoluta necessidade de falar. E fala, mesmo que seja para tentar fazer dos outros imbecis, como foi o caso.
Diz o Correio da Manhã que o Conselheiro de Estado escolhido por Cavaco disse:
"A EDP, face a este processo de reprivatização, tem um conselho de administração de sete pessoas e depois tem um conselho geral com 21 pessoas. Esse conselho geral é um órgão consultivo com poderes relativamente limitados no quotidiano e quem manda na empresa é a administração. Desses sete elementos só um tem ligações ao PSD e já era membro do conselho de administração".
Pelo meio de tão importante e esclarecedora revelação, Menezes elogiou António Mexia, que diz ser de qualidade indiscutível, lamentou não ter um ordenado como aquele que vai ganhar o seu amigo Catroga - o tal que disse estar no mercado como o Cristiano Ronaldo - para logo a seguir lamentar que ninguém tivesse criticado o vencimento daquele a quem o ex-ministro de Cavaco vai suceder na liderança do dito Conselho Geral da EDP.

 (o dr. Menezes é um brincalhão e um chorão. Como se sabe e foi público e notório quando há alguns anos apareceu na televisão, ladeado pela esposa e os filhos; ou quando acusou o seu partido de ser elitista e sulista e saiu do Coliseu de Lisboa pela porta pequena...)

O que está em causa é que o dr. Catroga e os outros amigalhaços que vão integrar o dito conselho geral, que diz o próprio Menezes "é um orgão consultivo com poderes relativamente limitados", vão receber vencimentos milionários para se reunir uma mão cheia de vezes por ano.
Isto enquanto o partido dele, em concubinato com o do Portas,  esmaga diariamente aqueles que trabalham e nada faz para salvar, por exemplo, o posto de trabalho dos 400 funcionários da gaiense Cerâmica de Valadares.
Mas, claro, o dr. Menezes tinha de meter a colherada...


Soares Novais







 

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