"Os empregos nascem em sítios que não estão ao lado de casa" os portugueses precisam de fazer "algum esforço" e “ter vontade”.
"Os homens e as mulheres de 1960 [vinham] em condições muito piores e até levavam uns tiros na fronteira. Agora vêm de jato e nem assim querem vir",
"Neste momento, a educação das pessoas em Portugal não tem comparação [com a das gerações anteriores] e, portanto, até é fácil arranjar emprego" [no estrangeiro].
"O problema do desemprego resolve-se muito bem, desde que as pessoas façam aquilo que é óbvio. O emprego fora de Portugal é, em muitos sítios no mundo, onde há muita posição, muito interessante, a ganhar muito bem. Mas Portugal não se habituou".
“Portugal deve reforçar as relações com as comunidades emigrantes na Europa e no mundo”.
Sem essa «comunhão» e sem esse «reforço de identidade, Portugal acabará por enfraquecer o sentimento e o orgulho de ser português e, uma vez anulada a ligação afectiva [entre os emigrantes e a sua terra], o país perderá um extraordinário potencial humano de que pode dispor».
“O nosso futuro como país dependerá da qualidade da nossa emigração, [da] capacidade de reconquistar os nossos emigrantes, de valorizá-los. Porque eles são, muito frequentemente, os melhores, os mais experimentados, e [têm] uma visão global do mundo, que os distingue dos que não conheceram senão o lugar onde vivem»
«Seremos capazes, todos juntos, de voltar a dobrar o Cabo Bojador».
Nota do editor: O autor destas bojardas é um dos supermerceeiros que manda em Portugal. Um "talentoso patrão" que o Marco de Canavezes pariu e a quem o banqueiro Afonso Pinto de Magalhães deu a mão. As bojardas foram ditas em Paris, na Câmara do Comércio e Indústria Franco-Portuguesa. E testemunham a sua vilanagem. Sem margem para qualquer dúvida.
Soares Novais
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